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Brasília méd ; 49(1): 66-70, 2012.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-663401

ABSTRACT

Objetivo. Descrever o caso de recém-nascido com miastenia gravis, filho de mãe portadora da mesma doença desde os 11 anos de idade, com enfoque na abordagem. Descrição. O recém-nascido foi do sexo masculino, de parto normal, 30 semanas de idade gestacional, 1.440 g, Apgar 2 e 6 (1º e 5º minutos respectivamente); apresentou hipotonia e apneia logo ao nascer, com necessidade de intubação. Na unidade de terapia intensiva neonatal evoluiu com progressão do desconforto respiratório, recebendo surfactante pulmonar exógeno com quatro horas de vida. Evoluiu também com hipotonia e instabilidade hemodinâmica, sendo usadas drogas vasoativas. Iniciado piridostigmina (2 mg/kg/dia a cada quatro horas por sonda nasogástrica). A dosagem do anticorpo antirreceptor da acetilcolina foi elevada. O recém-nascido evoluiu com melhora clínica, porém com movimentos mínimos e deficiente respiração espontânea. Apresentou hiperbilirrubinemia no sexto dia, necessitando de fototerapia. No sétimo dia foi a óbito por pneumonia. Comentários. A miastenia gravis neonatal transitória acomete 10-20% dos filhos de portadoras de miastenia gravis, não havendo correlação entre títulos de anticorpo antirreceptor de acetilcolina e clínica materna com a clínica do recém-nascido. A doença geralmente tem evolução benigna, desaparecendo entre três semanas e quatro meses com o tratamento adequado (anticolinesterásico, ventilação mecânica, suporte nutricional).


Objective: To describe the case of a newborn with myasthenia gravis whose mother was diagnosed with myasthenia gravis at the age of 11, focusing on the approach. Description: The neonate was male, born through vaginal delivery (30 weeks of gestation), weighed 1,440 g, with Apgar scores of 2 and 6 (1 and 5 minutes, respectively). He presented hypotonia and apnea shortly after birth, requiring intubation. In the neonatal intensive care unit, the newborn progressed to respiratory distress syndrome and received surfactant within 4 hours of life. He also progressed to hypotonia and hemodynamic instability, requiring the use of vasoactive drugs. The newborn was treated with pyridostigmine (2 mg/kg/day every four hours via nasogastric tube). The level of acetylcholine receptor antibodies was high. The infant showed clinical improvement, but minimal movement and poor spontaneous breathing. He presented hyperbilirubinemia on day 6, requiring phototherapy. On day 7, the neonate died due to pneumonia. Comments: Transient neonatal myasthenia gravis affects 10-20% of children of mothers with myasthenia gravis. There was no correlation between anti-acetylcholine receptor titers, maternal and newborn clinical symptoms. The disease is usually benign and disappears within 3 weeks to 4 months with adequate treatment (anticholinesterase therapy, mechanical ventilation, and nutritional support).

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